Portanto, diferente da procura por um medico cardiologista, por exemplo, do qual espera-se que na consulta trate questões relacionadas ao funcionamento do coração( porque o paciente que agenda consulta dentro de uma especialidade médica esta mais confortável diante do caminho que ira percorrer.), devido a familiaridade com os nomes conhecidos tais como: consulta, médico, nome do órgão do corpo ou do possivel local da dor, maior clareza do mal que o aflige, hospital, remédios, exames, dentre outras possibilidades pensadas como administraveis pode gerar este tipo de duvida.

Ao marcar a consulta com um profissinal da area de psicologia, não esta familiarizado com o procedimento, e não associa o profissional aos nomes familiares como hospital, local da dor, exames, além de muitas vezes o acompanhar a ideia de que psicologia, psicólogo, terapia, psiquiatra, enfim os nomes que ouvem dizer serem de coisas para quem “tem problema”, “coisas de doido”, “para loucos e fracassados”.

Neste momento, em que a imagem do guarda-chuva já acolhe esta pequena parte do caminho, começa o início de uma possibilidade de conversa, onde dizemos que embaixo do guarda-chuva cabe o que precisamos para nos proteger da chuva, e que gostaríamos de entender o que significa ser louco, fracassado ou sofredor numa sociedade que nos pede o contrario a todo momento?

Então dentro do pensar costumamos explicar que é desta forma que trabalhamos, e ao ouvir, falar, comunicar objetivando um dialogo, este pensar seria o “cabo” do guarda-chuva onde contempla as diversas formas que se ouve falar (geralmente um nome citado é o de Freud), psicanálise, terapia comportamental, estão na intenção de compreender as emoções e os comportamentos assim como o cardiologista esta para compreender como funciona o coração ou o oftalmologista nossa acuidade visual – clareza de nossa visão.

Alguns psiquiatras trabalham com processos de acompanhamento terapeutico além de ministrarem medicações, a diferença entre o trabalho do médico psiquiatra a grosso modo é a de que ele realiza intervenção medicamentosa e os psicólogos não podem prescrever medicamentos. Em acompanhamento de internações o trabalho quando conjunto costuma ser assistido pelo psicólogo e o médico psiquiatra acompanha a assistência medicamentosa.

Dentro das diversas teorias psicanalítica, analítica, comportamental, a diferença para o trabalho esta na metodologia adotada pelo profissional, e na primeira sessão acreditamos que é possivel ou deveria ser o paciente observar o que avalia do trabalho que esta sendo oferecido e apresentado.

Os profissionais de nossa equipe, seguem de base a teoria da psicologia analítica formulada pelo psiquiatra suiço Carl Gustav Jung (26/07/1875 – 06/06/1961) o que significa que, para além do conhecemento a cerca das demais teorias, as utilizamos de acordo com a necessidade do paciente, objetivando a conduta que melhor atenda sua procura pelo tratamento. Uma singularidade dentro da abordagem analítica são técnicas que propiciam o trabalho com imagens trabalhadas ao longo do processo terapeutico, através de relato sobre sonhos, ou de registros durante as sessões com papéis, uso de caixa de areia e outros instrumentos.